sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pare de comer insetos - Cochonilha

“Todo o inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação.”Levítico 11:20

Cochonilha2

É verdade! Praticamente nós todos já comemos insetos pelo menos uma vez na vida. E provavelmente a maioria de nós continuamos a comer insetos até hoje.
- Mas como? Que estória é essa?
Você come biscoito? Toma iogurte e sorvete? Toma leite sabor morango? Então já comeu inseto!
- O que uma coisa tem a ver com a outra?
Biscoitos e sorvetes costumam conter corantes. Esses corantes, se você procurar no rótulo das embalagens, vai encontrar com os nomes de "Vermelho 4", "Vermelho 3", "Carmim", "Cochineal", "Corante natural carmim de Cochonilha", "Corante C.I", "Corante ou Colorizante E120" e todos esses são sinônimos de Corante de Cochonilha.

- E o que é esse Corante de Cochonilha?
O Corante de Cochonilha é um material vermelho vivo feito dos corpos secos e esmagados de um inseto originário do México, a Cochonilha ou Dactylopius coccus. A Cochonilha é uma praga que dá em plantas e tem preferência pelo cacto Opuntia coccinellifera e formam uma espécie de farinha nas folhas contaminadas. São besouros diminutos (2 a 5 milímetros de comprimento) que formam colônias nas folhas (parecendo farinha), raízes e frutos das plantas, sugando a seiva, inoculando toxinas e provocando manchas, definhamento e morte da planta.

- Ah! Isso é lá no México!
A Cochonilha hoje é criada em todo o mundo, inclusive no Brasil, para a produção de corantes. Bilhões desses insetos são criados e esmagados para fazer corante vermelho para colocar em sobremesas, bebidas, roupas, chás, etc ... Setenta mil insetos são esmagados e fervidos para fazer meio quilo de corante aproximadamente. E ao mesmo tempo as cochonilhas são combatidas nas plantações comerciais pois são pragas, especialmente das frutas cítricas. O Grupo de Apoio às Crianças Hiperativas (Hyperactive Children's Support Group) recomenda eliminar os produtos que contêm esse corante da dieta das crianças com esse problema. O uso de cochonilha vem desde o descobrimento das Américas (era usada pelos Astecas) e aumentou recentemente depois que se descobriu que os corantes artificiais mais baratos causavam câncer. Agora estão experimentando besouro esmagado nos consumidores-cobaias porque o besouro é "natural" ...

- ARGH !!! Eu não quero comer CORPOS DE INSETOS ESMAGADOS! Isso é NOJENTO !!!
Então aprenda a ler os rótulos do que você come e diga adeus aos produtos das marcas Aymoré, São Luiz, Piraquê (biscoitos), Parmalat, Vigor (iogurtes), e ainda muitos outros. Procure os produtos coloridos com extratos de beterraba e páprica.

E mais importante:  CONHEÇA O QUE VOCÊ COME! Procure saber que EDULCORANTES, EMULSIFICANTES, FLAVORIZANTES e outros códigos são esses nos alimentos que você come.
E uma coisa é bem óbvia:  empresa nenhuma vai lhe dizer explicitamente o que ela põe nos seus produtos se houver a menor possibilidade de que isso faça você rejeitar o produto. Experimente escrever para estas empresas e veja se eles vão mesmo lhe dizer, sem enrolação, que estão colorindo seus alimentos com besouros esmagados.
Colorizante E120 é uma pinóia ! Isso é BESOURO mesmo, INSETO!

sábado, 14 de setembro de 2013

O calendário judaico atual está de acordo com a Torah?

Photo was taken by the Japanese astrophotographer Akira Fujii and shows a full view of the constellation of Scorpius. The centre of our Milky Way is seen on the left of the image.<br /><br />Credito: (c) Akira Fujii

Recentemente, temos visto despertar um grande número de pessoas que demonstra a preocupação com a celebração das festas bíblicas, não apenas como mandamentos dados por YHWH a Seu povo. O primeiro passo dado por essas pessoas é alegremente consultar o calendário judaico, para verificar quando serão as festas de YHWH, afinal, enquanto o Cristianismo alterou as datas das festas de YHWH e resolveu criar novas celebrações (como o domingo, o Natal, a páscoa cristã, etc.), o Judaísmo preservou fielmente as datas tais quais reveladas a Moshe (Moisés) aos pés do Sinai, certo? Errado!
     Pode parecer um choque para o leitor que a resposta acima tenha sido dada, mas não se trata aqui de sectarismo ou de qualquer tentativa de distanciamento do Judaísmo. Muito pelo contrário, foi o Judaísmo atual que se distanciou do Judaísmo histórico. Poucos sabem, mas o calendário seguido pelos grupos judaicos hoje não é o calendário bíblico original, e sim um calendário muito posterior.

A Forma de Determinação do Calendário

     Inicialmente, o calendário judaico era calculado com base na observação dos astros. Embora a matemática jamais tivesse ficado plenamente de fora dessa equação, a ideia era a de que o calendário se baseava na observação dos astros.

A prática de observação dos astros aparece bem cedo na Torá:

“Vayomer Elohim yehi meorot birkia hashamayim lehavdil bein hayom uvein halaila vehayu leotot ulemoadim uleyamim veshanim”.

“E disse Elohim: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.” [Bereishit/Gênesis 1:14]

     Aqui se vê pela primeira vez que o intuito de YHWH na criação dos astros foi justamente dar ao homem a capacidade de observar os tempos por Ele determinados, os chamados “moadim”. O calendário é determinado na base de “otot” (plural) – O termo hebraico “ot” significa “sinal”. Assim sendo, as meorot hashamayim (luminárias celestiais) seriam os sinais necessários para determinar Seus tempos apontados.

O Local de Determinação do Calendário

     Uma das questões que imediatamente podemos levantar é: De onde devemos realizar tais observações? Afinal de contas, a observação pode variar de local para local. A terra gira em torno do sol. Assim sendo, sabemos que o dia é uma unidade móvel, que se desloca, digamos assim, ao redor da terra. Quando é dia em nosso país, no Japão é noite. Sabemos que o pôr-do-sol é fator que determina o início do dia. Isso afeta a observação dos astros. Elementos como a posição do sol ou da lua face às estrelas do céu, as fases lunares, etc. podem variar de um lugar para o outro. O que é observável num dado dia em um lugar, pode se tornar visível em outro lugar apenas no dia seguinte. Desta maneira, é imperativo determinarmos o lugar adequado para observação dos astros, a fim de sabermos como determinar dias, meses e anos conforme a Palavra nos determina.

“Naquele tempo chamarão a Yerushalayim o trono de YHWH, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome de YHWH, em Yerushalayim; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno”. [Yirmiyahu/Jeremias 3:17]

      Yerushalayim (Jerusalém) é mais do que a cidade do grande rei. Yerushalayim (Jerusalém) é o trono de onde YHWH reinará sobre a terra, conforme anunciado pelos profetas. Assim sendo, podemos dizer que Yerushalayim (Jerusalém) é o centro da terra. Em sendo Yerushalayim (Jerusalém) o centro da terra, a Torá enfatiza que determinadas celebrações seriam festas de peregrinação: “Três vezes no ano todo o homem entre ti aparecerá perante YHWH teu Elohim, no lugar que escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa das cabanas; porém não aparecerá vazio perante YHWH”. [Devarim/ Deuteronômio 16:16]

     Se alguém tem alguma dúvida de que essa prática permaneceria, basta olharmos para a profecia de Zechariyah (Zacarias) 14:16 sobre o fim dos tempos: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Yerushalayim, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH Tseva'ot, e para celebrarem a festa das cabanas”. Aqui vemos que não somente a prática permanece, como também podemos observar que no fim dos tempos a Torá será praticada por todas as nações da terra.

     Da observação das passagens supracitadas, podemos concluir que se o calendário é calculado através da observação das meorot hashamayim (luminárias celestiais), e se três das festas bíblicas determinadas são festas de peregrinação, isto significa que elas ocorrem em função de Yerushalayim (Jerusalém). Ou seja, como Yerushalayim (Jerusalém) é o trono de YHWH sobre a terra, isto é, o centro da adoração a Ele, geograficamente falando, então é a partir de Yerushalayim (Jerusalém) que se deve observar os astros, de modo a determinar o calendário.

A Origem do Calendário Judaico Atual

     Todo esse contexto é importante para entendermos como surgiu o calendário judaico atual. A primeira surpresa que se pode observar é que esse calendário não se baseia em qualquer observação astronômica, mas sim em um complexo conjunto de cálculos previamente realizados. Mas então, como e por que surgiu? A resposta é mais surpreendente do que pode parecer: foi graças inicialmente à astronomia babilônia, e posteriormente a Roma (mais especificamente Constantino!) que o calendário judaico atual foi criado.

     O calendário judaico atual é um modelo matemático que se inspira, embora altere o calendário farisaico – calendário esse que estudaremos mais adiante. A história do calendário judaico atual se divide em três partes. As duas primeiras no chamado “período talmúdico” e a terceira com o sábio Hillel 2. A base do conhecimento aqui relatado vem do artigo “A História do Calendário”, da Enciclopédia Judaica.

Mudanças durante o Período Mishnáico

     Mais adiante, estudaremos o modelo do calendário farisaico, tal qual exposto pela Mishná. Contudo, para fins de concluirmos nosso estudo sobre o calendário judaico, é importante adiantarmos um detalhe sobre ele: A determinação do mês segundo o calendário farisaico era feita com base no crescente visível. Assim sendo, só se conhecia de fato o início de um determinado mês no dia em que a lua crescente fosse primeiro avistada. Dessa maneira, ninguém sabia quando ocorreriam as festas bíblicas, até que o novo mês fosse proclamado pelo Sanhedrin (Sinédrio).

     Para avisar às comunidades farisaicas acerca do início do novo mês, eram acesas fogueiras nos montes, para espalhar rapidamente a notícia do novo mês, visto que, como vimos somente no momento do avistar a lua é que se saberia ao certo o início do mês. Vale ressaltar que o período em que a lua se torna invisível, desde o fim do período decrescente até o chamado crescente visível, pode variar de 2,5 a 3,5 dias, em média.

     Ocorre, contudo, que havia ainda comunidades farisaicas fortes fora de Israel, como em Alexandria e na Babilônia. O farisaísmo era o movimento mais proselitista fora de Israel, além de ter sido o principal sobrevivente dentre os grupos judaicos por firmar acordos com Roma. Como se pode deduzir, era praticamente impossível avisar tais comunidades por meio desse sinal, ou mesmo através do envio de mensageiros (prática que foi adotada posteriormente). Assim sendo, algumas dessas comunidades da diáspora, passaram a celebrar as festas bíblicas por dois dias, ao invés de um, visto que não tinham condições de precisar que dia exato o crescente visível havia ocorrido.

Mudanças durante o Período Talmúdico

     Durante a diáspora ocorrida após a destruição de Yerushalayim (Jerusalém) por parte de Roma, cresceu o interesse dos sábios por calcular matematicamente o calendário judaico, visto que o acesso a Yerushalayim (Jerusalém) já não era tão livre quanto anteriormente. Nessa época, um rabino denominado Sh'muel, e apelidado de “Yarhinai”, por causa de sua familiaridade com a lua (Yareach) se tornou o astrônomo judeu mais famoso na Babilônia. O Talmud, em Berachot 58b, diz que ele conhecia tão bem os trajetos celestiais quanto as ruas de sua cidade. Sh'muel Yarhinai dirigia uma escola na Neardéia, na Babilônia, onde criou o primeiro calendário judaico fixo, baseado puramente em cálculos matemáticos. Isto foi feito para que a comunidade judaica não dependesse das informações da região da Judéia, cujo acesso havia sido muito dificultado. Yarhinai foi o primeiro a calcular o calendário, diferentemente da determinação bíblica de observação. Compreende-se que isto surgiu de uma necessidade. Yarhinai calculou cerca de 60 anos de calendário com seu método. Alguns outros rabinos, como Adda, também fizeram tentativas de calcular o calendário sem se basear na observação.

A Divergência

     Pouco depois da morte de Yarhinai, em 250 DC, sob o comando do rabino Yehudá III, cerca de 300 a 330 DC, a observância dos astros se tornou uma mera formalidade. Yehudá III instituiu o calendário puramente baseado no modelo matemático derivado principalmente dos ensinamentos de Yarhinai. Essa mudança não foi bem recebida por todos os membros do Sanhedrin (Sinédrio). Um dos mais ferrenhos adversários dessa mudança foi o rabino Yossef, que escreveu às comunidades judaicas da Babilônia e de Alexandria que continuassem a preservar o costume antigo, celebrando inclusive algumas festas bíblicas por dois dias (?!?). Durante essa época, as comunidades judaicas se fragmentaram em sua observância do calendário. Havia ainda pequenas comunidades derivadas de grupos não farisaicos, que observavam seus próprios calendários (veremos isso mais adiante), e mesmo dentre as comunidades farisaicas, maioria à época, não havia mais um consenso.

As Regras de Adiamento

     O Targum Yerushalmi, em Meguilá 70b, também narra um detalhe curioso. Nessa passagem, vemos que o rabino Yossef, em meio a esse período de reforma no calendário, também determina que a festa de Purim (que começa ao décimo quarto dia do décimo segundo mês), não poderia cair num Shabat nem em no segundo dia, para que o Yom Kipur (no décimo dia do sétimo mês) não caísse no sexto dia nem no primeiro. Isto é, para que o Yom Kipur não caísse nem antes nem depois do Shabat. Veremos mais adiante que o motivo de tal coisa estava no fato de que o calendário farisaico acabou com uma das características mais distintas e interessantes do calendário bíblico: o fato das festas bíblicas ocorrerem sempre no mesmo dia da semana. Assim sendo, gerou-se uma grande polêmica em termos de halachá sobre como fazer quando certas festas bíblicas caíssem em determinadas datas. A polêmica acirrava os ânimos das escolas judaicas, e deveria ser tratada para evitar um racha ainda maior. Além disso, havia uma enorme preocupação de se evitar que as datas coincidissem com as datas do calendário bíblico, ainda defendido por opositores ao farisaísmo, como os saduceus e os essênios.

Veremos isso mais adiante quando falarmos do calendário rabínico.

     Dessa forma, foram introduzidas no cômputo do calendário algumas leis de adiamento para evitar tais situações. Veremos algumas dessas leis ainda nesta seção, e como elas afetam as datas das festas bíblicas.

O Ciclo Metônico de 19 Anos

     A Babilônia, cuja astronomia era bastante avançada para a época, possuía uma forma de intercalar seus meses (cujo início ocorria com o crescente visível – veremos adiante que essa é a origem do calendário farisaico) essencialmente lunares com os anos solares baseado no chamado “ciclo metônico”. Esse ciclo é assim chamado por ser atribuído ao astrônomo grego Meton, de Atenas. Meton foi o primeiro a descobrir, em 432 AC, que a cada 19 anos solares, havia quase que com exatidão 235 meses lunares, ou, 7 meses lunares a mais do que o número de meses solares. Especula-se que o conhecimento babilônio sobre esse ciclo seja atribuído a um contato com a civilização grega. No calendário babilônio, os anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 do ciclo metônico de 19 anos recebem um mês extra.

     Os fariseus tinham um problema: Como o mês adotado era lunar, o ano era sempre mais curto do que o ano solar, o qual a Torá determina como base para a celebração das festas bíblicas (veremos isso mais adiante). Assim como no calendário babilônio por eles importado, era necessário que após um dado período, um novo mês fosse acrescido para ajustar o ano lunar ao ano solar. Quando analisarmos o calendário fariseu, estudaremos as formas adotadas para determinar quando realizar tal inserção. Porém, aqui enfatizamos o calendário judaico atual. O problema era que as técnicas anteriormente defendidas pelos fariseus também dependiam de observação em Yerushalayim (Jerusalém). Com a dificuldade de acesso àquela região, tornou-se necessário adotar uma nova maneira de realizar tal compensação. Novamente, os sábios recorreram à astronomia babilônia, e passaram a adotar o ciclo metônico de 19 anos.

     Uma curiosa diferença para com o calendário farisaico/mishnáico está também na posição do mês adicional. Neste último, o mês adicional era invariavelmente acrescido ao final do ano, como décimo terceiro mês. Contudo, quando o ano passou a ser fixado matematicamente, isso mudou. Inicialmente, o mês extra chegou a ser adotado após o quinto mês. Posteriormente, fixou-se como prática acrescentá-lo após o décimo primeiro mês.

A Perseguição de Constantino e Hillel 2

     O reinado de Constantino (337 a 361 DC), primeiro papa/imperador cristão, marcou um período de horror para o mundo judaico. Constantino perseguia brutal e violentamente as comunidades judaicas. Nessa época, Constantino proibiu severamente qualquer exercício religioso judaico, inclusive o ajuntamento do Sanhedrin (Sinédrio) para observação e/ou cômputo do calendário. Isso levou Hillel 2 a criar um compêndio das fórmulas farisaicas para cálculo do calendário, juntamente com aquilo que havia sido desenvolvido por Yarhinai e alguns de seus contemporâneos (especialmente os da escola da Neardéia). Esse compêndio passou, em 359 DC, a ser adotado como o calendário judaico oficial.

Erros de Cálculo

      Outro problema associado ao calendário de Hillel 2 está no fato de que a astronomia naquela época era certamente muito mais primitiva, e o cálculo das órbitas dos corpos celestes não foi realizado com a precisão que se tem hoje em dia, por exemplo. A Enciclopédia Judaica comenta que Isidore Loeb, em sua obra “Tables du Calendrier Juif”, aponta para o fato de que o calendário de Hillel 2, em seu ciclo de 19 anos, excede o calendário gregoriano em 2 horas, 8 minutos e 15.3 segundos. Isto porque o ano solar astronômico teria, na realidade, 6 minutos, 39 25/57 segundos a menos do que os cálculos dos astrônomos judeus supunham. Para se ter uma idéia, isto significa que hoje, o calendário judaico atual de Hillel 2 está quase 8 dias na frente do que deveria ser, se o cálculo tivesse sido feito corretamente.

     Sobre isso, Tracey R. Rich, na obra "Jewish Frequently Asked Questions", afirma: “Rabi Hillel 2 desenvolveu o calendário judaico no ano judaico de 4119. Usando os seus métodos conforme descritos acima, e artificialmente presumindo que o calendário gregoriano que usamos hoje era efetivo naquela época, a data de Rosh Hashanah [N. do T: Rich, como todo ortodoxo, considera Rosh Hashanah como sendo no sétimo mês] variava de 29 de Agosto a 28 de Setembro entre os anos 4100 e 4200 (o 42º século). No presente século judaico (o 58º), as datas de Rosh Hashanah variam de 5 de Setembro a 5 de Outubro, um ganho de 6 a 7 dias”.

     O calendário de Hillel 2 também destoa das próprias fases da lua, em que é baseado o calendário farisaico/mishnáico. Porém, é uma diferença muito menor. Segundo Stephen P. Morse em sua obra “Jewish Calendar Rules”, a diferença é de cerca de 1 dia para cada 15 mil anos. Ele estima que por volta do ano 237 mil, a lua nova do calendário de Hillel 2 já seja praticamente equivalente à lua cheia. (visite http://stevemorse.org/hebrewcalendar/hebrewcalendar.htm

     O motivo principal desse problema com o calendário de Hillel 2, contudo, não se resume à matemática, pois mesmo com toda a precisão que temos hoje, é certo que ainda há algum fator de imprecisão. É por esta razão que o calendário bíblico emprega a observação dos astros, e não a matemática pura. Como o calendário de Hillel 2 jamais se corrige pela observação, ele se distancia a cada ano do seu modelo original. Porém, o Judaísmo Ortodoxo, herdeiro do Judaísmo Farisaico, considera que não é possível fazer as devidas correções ao calendário sem haver outro Sanhedrin (Sinédrio) estabelecido. Eles consideram que como o calendário de Hillel 2 foi homologado por um Sanhedrin (Sinédrio), somente um Sanhedrin (Sinédrio) poderia efetuar uma nova mudança. O Judaísmo Ortodoxo considera que os sábios detêm autoridade sobre a Torá, e consequentemente sobre o mundo judaico como um todo.

Como se Calcula o Calendário de Hillel 2

     O calendário de Hillel 2 é calculado através de uma unidade de tempo denominada de “parte” (cheilek). Cada “parte” consiste de 3 1/3 segundos, de modo que existem 18 partes em um minuto, e 1080 partes em uma hora. Esses números não são coincidência, e sim propositadamente cabalísticos, digamos assim. Como vimos anteriormente, este calendário se baseia no calendário farisaico/mishnáico, cujo mês é determinado pelo crescente visível e, portanto, lunar. A unidade adotada é o chamado “molad” ou “nascimento”, que implicaria no início do ciclo lunar. Por uma série de questões de halachá que se originam na interpretação do Sl. 81:3, esse calendário toma por unidade de início do sétimo mês o dia anterior ao crescente visível, a chamada lua oculta, e para os demais meses o crescente visível. Essas são, portanto as “moladot”. Quando analisarmos a questão desse salmo, mais adiante, o motivo da diferença no sétimo mês, para eles, se tornará mais claro. Por hora, fiquemos apenas com este fato.

     Após tomar as moladot, foi fixado um valor médio de diferença de distância entre cada molad, a saber, 29 dias, 12 horas, e 793 partes. Em seguida, determina-se a posição do ano no ciclo metônico/babilônio de 19 anos. Como já vimos, adiciona-se um mês para os anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 do ciclo. Dessa forma, determina-se se o ano terá 12 ou 13 meses. Assim sendo, o comprimento do ano é determinado encontrando-se a chamada “Molad Tishrei”, isto é, a molad do sétimo mês. Pegamos o valor médio pré-fixado de diferença entre as moladot, e multiplicado por 12 ou 13 meses. Em seguida, calcula-se o “molad” mais próximo após esses dias, que será o “Molad Tishrei” do ano seguinte. O valor dessa conta é o comprimento do ano em questão. Por fim, aplicam-se as chamadas dechiyot, ou leis de adiamento. Elas serão detalhadas mais adiante nesta seção.

     No fim das contas, o ano do calendário de Hillel 2 poderá ter 353, 354, ou 355, caso tenha 12 meses, ou ainda 383, 384 ou 385 dias, caso tenha 13 meses.

Tamanhos Fixos para os Meses

     Para encontrar os meses, Hillel 2 fixou também o comprimento de alguns meses.

Tishrei, o sétimo mês, que é considerado para este fim como o primeiro, tem sempre 30 dias.
Cheshvan
, o oitavo mês, pode ter 29 ou 30 dias. Se o ano tiver 355 ou 385 dias, então Cheshvan terá 30 dias. Nos demais anos, Cheshvan terá 29 dias.

     Os demais meses alternam entre 29 e 30 dias. A exceção a isso está para os anos de 13 meses, quando um mês de 30 dias é acrescido entre o décimo primeiro e décimo segundo meses (e não ao final, como pode parecer à primeira vista), de modo que nesses anos, Adar se transformará em Adar I e Adar II, e a festa de Purim será celebrada em Adar II.

As Quatro Leis de Adiamento

     Como vimos anteriormente, para evitar embaraços de halachá, e para diferenciar de seitas concorrentes, os rabinos passaram a adotar as quatro leis de adiamento, uma vez que o calendário foi pré-fixado. A seguir, detalhamos as quatro dechiyot:

I) Molad Zakein

     Significa literamente o “molad antigo” (porque é considerado como um molad prematuro.) Para fins de cálculo, Hillel 2 atribuiu o horário das 6 da tarde como marco zero. Se o “Molad Tishrei” (que coincide com a Festa das Trombetas/Yom Teruá) ocorre após o meio-dia, isto é, 18 horas após o marco zero, então a lua é contada como sendo parte do dia seguinte. Assim sendo, o calendário todo é adiado por um dia. Em tese, de todos os adiamentos esse é dos mais inócuos, visto que é bem provável mesmo que uma lua que se tornasse visível após o meio-dia só fosse ser avistada após o pôr-do-sol, ie. no “dia seguinte” segundo o dia bíblico. O problema é que tal coisa não faz muito sentido com uma lua oculta, tal como é adotada para o “Molad Tishrei”, visto que a mesma jamais seria avistada de qualquer maneira.

II) Lo AlefDaletVav (1,4,6) Rosh

     Literalmente significa que “o primeiro, quarto e sexto não são cabeça”. Ou seja, o “Molad Tishrei” (Yom Teruá) não pode cair no primeiro, quarto nem sexto dias. Se isso ocorrer, então Yom Teruá é adiado por um dia. O motivo para isso acontecer é evitar problemas de halachá. Se o primeiro dia do sétimo mês (Yom Teruá) ocorresse no quarto dia, o Yom Kipur ocorreria no sexto dia (dia em que era celebrado pelos saduceus e pelos essênios). Se ocorresse no sexto dia, então o Yom Kipur ocorreria no primeiro dia, isto é, imediatamente após o Shabat, o que seria considerado indesejado pela halachá ortodoxa. Caso o primeiro dia caísse no primeiro dia da semana, o sétimo dia de Sukot (Tabernáculos) cairia no Shabat. Considerando os rituais associados a esse dia, os fariseus consideravam tal coisa indesejada, pois poderia haver conflitos de halachá, visto que certos aspectos do ritual desse dia seriam tidos como ilícitos para o Shabat. O mais interessante dessas regras de adiamento é que durante a época em que Yerushalayim (Jerusalém) estava de pé, tais coisas não eram consideradas problemáticas, ao ponto da Mishná Betsá 2:1 afirmar: "Quando o moed cai no sexto dia, não é lícito preparar nele, propositadamente, qualquer alimento para o Shabat...". Vale novamente ressaltar que essas dificuldades observadas pelos fariseus não existiam no calendário bíblico original, que tinha como característica o fato das datas serem sempre celebradas no mesmo dia da semana.

III) Gatarad

     Se o ano tem 12 meses, e Yom Teruá cai entre 9h e 204 partes, e 17h e 1079 partes (ie. 1 parte antes das 18 horas), no terceiro dia da semana, então é adiado por um dia. Como aí se daria no quarto dia, aplica-se a dechiyá anterior, e é adiado por mais um dia. O motivo é matematicamente complexo, mas é suficiente dizer que isto evita que o ano venha a ter 356 dias. Como vimos, o calendário é computado para ter 353, 354 ou 355 dias, em um ano com 12 meses. Com esse adiamento de dois dias, o ano passaria a ter 354 dias. O que se pode observar é que esse adiamento explicita uma falha no modelo matemático de Hillel 2, e visa corrigi-la para tornar o seu modelo de ciclo viável.

IV) Betutkafot

     Se Yom Teruá cair pouco depois das 15hs e 589 partes do segundo dia (ie. próximo das 11:30 da manhã), em um ano de 12 anos após um ano embolísmico [ano que foi acrescido de dias para coincidir com o calendário solar - ie. ano de 13 meses], então é adiado por um dia. Novamente, o motivo matemático é relativamente complexo, mas semelhante à dechiyá anterior. Ela existe para evitar que um ano de 13 meses tenha 382 dias. Como sabemos, o ano de 13 meses no calendário de Hillel 2 precisa ter 383, 384 ou 385 dias, para que o ciclo funcione corretamente. Trata-se de mais um adiamento que revela uma falha no modelo matemático de Hillel 2.

Resumo do Calendário de Hillel 2

     No compêndio de Hillel, foram incluídos todos os desenvolvimentos realizados durante os períodos mishnáico e talmúdico. Fundamentalmente, o calendário judaico atual consiste do:

Calendário Farisaico/Mishnáico;
Acréscimo de dois dias para algumas festas bíblicas;
Cálculos fixos ao invés de observação dos astros;
Regras de Adiamento de festas, para corrigir problemas matemáticos, evitar concorrência de outras seitas judaicas, e problemas de halachá;
Ciclo metônico/babilônio de 19 anos;
Erro de cálculo da órbita solar, hoje acumulando diferença de quase 8 dias.

     Como podemos ver, mesmo que o calendário farisaico/mishnáico fosse o calendário bíblico original – e ele será o nosso próximo tema de estudo para justamente analisarmos sua origem – ainda assim o calendário judaico atual estaria muito longe de ser um calendário bíblico. É compreensível que algumas das alterações fossem necessidades momentâneas devido à perseguição sofrida.

     O próximo passo lógico seria, portanto, estudarmos o calendário no qual ele se baseia, o calendário rabínico mishnático. Numa outra ocasião o estudaremos...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Noção Herética da 'Superioridade Judaica'

homenspor Rabi Moshe Ben-Chaim

Maimonides (Rambam), uma dos maiores mentes mundiais, foi mais educado no pensamento de codificação da Torah do que qualquer rabi vivo hoje. Não é sem surpresa que Rabi Yosef Caro baseou muito do Shulchan Aruch nas posições de Rambam.
Maimonides louvou Aristóteles conforme atingisse o cume da perfeição intelectual. Ele não ofereceu seu louvor em relação a um Judeu. Assim nós desejamos saber: Alguns Judeus são injustos se consideram os gentios “humanos de segunda classe”? Maimonides foi correto em seu louvor a um gentio?
Tão freqüentemente nós escutamos o termo “alma Judaica” usado como uma expressão de arrogância Judaica desprovida de base. Outros, aceitam a crença que Deus literalmente soprou um “pedaço” de Si Mesmo no interior do homem, derivado de tais versículos como “e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida” (Gen. 2, 7) e “…Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou…” (ibid, 1:27).

Certamente Maimonides, Ramban, Rashi, Unkelos e virtualmente todos os outros principais rabis consideravam tais antropomorfismos falsos e heréticos, e assim nós devemos, portanto, entender inteiramente o porquê desses gênios reinterpretarem aqueles versículos – e por isso devemos adotar essas verdades para nós mesmos.
Maimonides ensina que, posto que Deus não é física, Ele não possui qualidades físicas (13 Princípios; Princípio III; Yesodei HaTorah 1:7). Todos os rabis concordam – Deus não tem “partes”; assim, metáforas como o “tzelem Elokim” (“figura de Deus”) plantado no homem deve ser entendido como simplesmente indicando o mais alto status que humanos gozam sobre todas as criações.

Deus anexou Seu nome à expressão “tzelem Elokim” para enfatizar o grande potencial de nossas almas. Porque somente com nossas almas podemos aprender sobre Deus. Mas de nenhum modo Deus pode ter partes, e, portanto, a tentativa do homem de abandonar a responsabilidade por sentir Deus “dentro” de si é falácia. (Essa visão panteística levou os Judeus a acreditarem que Deus existia mesmo no interior do pecado, assim como outros absurdos.)
Ironicamente, os Judeus reclamando almas Judaicas “superiores” se auto-contradizem, posto que eles derivam sua visão dos versículos citados acima – que endereçam ao “gentio” Adam Harishon.
A eleição de Deus da convertida Ruth como a precursora de nosso futuro Messias e dos Reis David e Salomão claramente nos ensina que Deus encontra não nenhum favorito entre o Judeu. Em verdade, Deus criou o homem somente uma vez, e todos os homens são diretos descendentes daquele primeiro casal gentio. Deus nunca recriou o homem ou a alma, dando ao Judeu algum tipo de novo e aperfeiçoado modelo.

Nós todos compartilhamos do mesmo exato desenho e potencial. Foi somente devido aos pecados de idolatria da humanidade do estilo de vida monoteístico de Abraão que Deus elegeu Abraão e seus filhos a receberem e guardarem a Torah…para toda humanidade. O plano de Deus era, e permanece que “Todos os filhos de carne chamam Seu nome.” (reza Alenu) Além disso, posto que Deus planejou dar Sua Torah aos descendentes dos Gentios, isso significa que os gentios são totalmente capazes de praticar a instrução de Deus e obter a perfeição Torânica. O Judeu nascido não tem vantagem.
Não é o recebimento da Torah que torna os homens perfeitos, mas nossa aderência aos seus mandamentos – e isso se aplica tanto ao Judeu quanto ao gentio. A perfeição humana não é um direito inato Judaico, mas uma realização humana, disponível a todas as criaturas de Deus.

Se um gentio é sábio, ele amará a Torah conforme faz um Judeu com discernimento, e ele aceitará mais do que suas meras sete leis de Noé. Ele verá que os mandamentos de Deus tornam um homem perfeito, e ele desejará participará nesse terreno. Os conversos Gentios por toda a história mostraram-se como os membros mais sábios de suas culturas – e nossas – com muitos se tornando grandes líderes Judeus.
Aqueles sete mandamentos são não um limite para o gentio ou, como alguns dizem, “seu” sistema. As leis de Noé são os limites essenciais que designam um ser humano a reter seu direito à vida. As leis de Noé são um ponto de partida preferível a uma destinação exaltada. Posto que o gentio é diferente do Judeu, ele também beneficia-se da igualdade aderindo aos mandamentos da Torah, conforme ensina a Torah: “Uma mesma lei e uma mesma ordenança haverá para vós e para o estrangeiro que peregrinar convosco.” (Num. 15 ,16, Ex. 12, 49) Isso prova que todos os humanos compartilham o desenho e potencial idênticos.
A visão que conversos sempre tinham alguma “centelha” Judaica é igualmente arrogante e sem base. Todo o Talmud significa means by “futuros Judeus e futuros conversos são também parte do pacto” (Shavuos 39a) é que qualquer pessoa que vê a verdade da Torah é “como se” ele ou ela testemunhasse a Revelação, que prova a Torah além de toda dúvida. Da mesma forma que aqueles testemunhando o Sinai perderam toda dúvida da existência de Deus e da natureza Divina do Judaísmo, aqueles que hoje percebem essa verdade são “como se” eles também colocassem o pé no Sinai. Igualmente verdade: um Judeu hoje que abandona a Torah é “como se” ele não esteve no Sinai.

Abraão não era mais Judeu do que os habitantes pecaminosos de Sodoma que foram aniquilados por Deus. Mas a diferença de Abraão estava em seu uso de seu tzelem Elokim, libertando-se através unicamente da razão de uma juventude idólatra e descobrindo e ensinando o monoteísmo a seus companheiros. Ele via todos os homens como iguais expressões da vontade divina. Todos os homens são criados iguais.
Abraão foi um profeta, e mais perfeito do que qualquer um vivo hoje, os Judeus – mesmo os rabis – incluídos. Ele não nasceu Judeu, todavia Deus o amou. O Talmud (Sanhedrin 59a) declara: “Um gentio que estuda a Torah é parecido a um Alto Sacerdote.” E o profeta Isaías 2, 2 ensina que em tempos messiânicos os gentios literalmente correrão para Jerusalém para aprender a Torah.
Mas os gentios não podem simplesmente acordar um dia e desejarem a Torah – e portanto Mashiach não pode chegar – se os Judeus esconderem a Torah dos gentios proclamando aceitação de outras religiões. Não, isso ilude os gentios em acreditar que nós vemos suas religiões em paridade com a Torah.

A Torah ensina, “De uma falsa matéria distancie-se” (Êxodo 23, 7). Então, nós devemos ser honestos e claros: o Judaísmo vê todas as outras religiões como impostoras, posto que nenhuma outra religião foi dada por Deus.
Isso explica por quê outras exigem fé, não prova como faz o Judaísmo. Nosso dogma central é que apenas o Judaísmo é divino, provado por testemunhas em massa no Sinai – a mesma maneira em que toda história é provada. Revelação a massa é ausente em todas as outras religiões, e isto é por quê nós não aceitamos afirmações sem base.
Se nós reconhecemos qualquer outra religião, nós violamos as palavras de Deus: “Não acrescente a ela [Torah] e não subtraia dela” (Deuteronômio 13, 1). Todas as outras religiões desafiam essa diretiva fundamental de Deus em sua adição ou subtração da lei da Torah.
Novamente, Deus disse, “Uma Torah…para vós e o converso.” Isso significa que nenhuma outra lei é aceitável, para qualquer pessoal.

Uma outra popular citação adulterada usada para apoiar a superioridade Judaica deriva de uma rude má leitura de Jó 31, 1-2: “Fiz pacto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? Pois que porção teria eu de Deus lá de cima, e que herança do Todo-Poderoso lá do alto?” Jó de foma justa se defende, reclamando que nunca observou uma mulher por qualquer outra razão que examinar suas qualidades para determinar se ela era uma noiva adequada para seus filhos. Porque observando mais além, será out of lust, e ele perderia sua porção da recompensa divina.
Mas muitos citam de forma adulterada esse versículo, isolando as palavras “porção de Deus de cima” (“chelek Elokim mima’al”) para significar que Deus colocou uma “parte de Si” no interior do homem: verdadeiramente uma inescusável corrupção da Torah. Isso é também uma clara negação de nossos maiores rabis, que expressam que tais crenças apropriam-se de nosso olam habá, nossa vida futura.
E isso tudo em nome do sentimento que como Judeus, nós somos os melhores? Desde quando ignorância e negação da Torah e rabis elevam a alma de alguém sobre o gentio?

Foi a humildade de Ruth que atraiu Boaz. Em verdade, a arrogância Judaica é o exato traço oposto de que Ruth, a conversa, expressou e que conseguiu para si o papel escolhido como ancestral de nossos grandes reis David e Salomão, e do Messias ben David.
Pense a respeito que – nossas preces diárias (Salmos), nossos maiores reis, e nosso iminente Messias são todos devidos à gentia Ruth. Deus não favorece uma pessoa simplesmente porque seus parentes são Judeus, porque isso não é mérito para um pecador. E Deus não nutre desdém pelo gentio, como nós vemos na escolha de Deus de Ruth, e no louvor de Maimonides de Aristóteles.
Deus não criou o gentio e o Judeu; Ele simplesmente criou o “homem e a mulher”. O “Judeu” não foi uma nova criação, mas simplesmente uma nova designação, fixada para o mesmo desenho original. Cada ser humano possui igual potencial para atingir a perfeição e o amor de Deus.

Podemos abandonar falsas ideias de superioridade Judaica e gratificação de ego, e trocá-las pela verdade humilde que Deus criou todo homem com uma alma por uma razão – e que Ele ama todas Suas criações igualmente.
“Uma Torah…para vós e o converso.”

Rabi Moshe Ben-Chaim é fundador do Mesora.org

sábado, 17 de agosto de 2013

A tribo de Efraim se unirá a tribo de Judá no Olam Rabah.

 

EFRAIM

Estão por ai, pelos grupos, no Facebook, espalhando postagens afirmando que somos antissemitas, cristãos, messingélicos, etc.
Esse, são pessoas que não conhecem a Toráh, já que fazem um julgamento injusto, sem pestanejar. Tudo pq nos declaramos ser membros da tribo de Efraim. Vcs não acham que seria pior estarmos nos declarando adeptos do judaísmo, sendo que nem a "carteirinha do clube" nós temos? Nos declaramos da tribo de Efraim pq é assim que nos sintimos, mas tenho consciência de que só teremos a certeza disso quando o Mashiach vier, se é que não já está entre nós.
Eu amo todo povo semita, incluindo aqui os árabes. o que eu odeio são a erev rav (multidão misturada), os edomitas que querem a qualquer custo se passar pot autênticos membros da tribo de Judá pra ditar regras para todos.
Estamos a espera de que as profecias messiânicas se cumpram, para que Mashiach ben Yossef e Mashiach Ben David ascendam as velas do Olam Rabah! Infelizmente, o papel dos servos da nachash (serpente) é atrasar os eventos.
E os que se declaram membros da tribo de Efraim, mas aceitam Jesus/yeshua/Yehoshua/... como o Mashiach, estão ignorando a missão que o povo de Efraim - verdadeiro - terá nos eventos do "dia de H'Shem"; esses tbm são servos da serpente, de uma maneira muito pior: INVOLUNTARIAMENTE.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Os Segredos de Rosh Hashaná

99% dos rabinos, líderes religiosos e judeus de todos os lugares do mundo não têm a menor idéia da verdade e propósito sobre Rosh Hashaná.

Hoje isso vai mudar.

A verdade e o segredo de todos os segredos sobre esta antiga “festividade” foram escondidos, e ficaram escondidos na antiga sabedoria da Kabbalah durante milhares de anos.

Ao longo da história, a maioria das rabinos nunca imaginou explorar a sabedoria da Kabbalah para descobrir esses segredos. Portanto, por milhares de anos, o Rosh Hashaná não conseguiu cumprir a promessa de renascimento espiritual, uma vida melhor, uma vida plena e paz no mundo para toda a humanidade.

… Até agora!

O que você está prestes a ler contém os segredos mais surpreendentes sobre Rosh Hashaná!

Por isso, leia devagar e leia tudo isso duas vezes. Há material aqui para iniciantes e há material aqui para estudantes avançados se você ler até o fim.

Vamos começar …

O PRIMEIRO EQUÍVOCO

Primeiro, Rosh Hashaná não é uma festividade para os judeus. É uma ferramenta e uma tecnologia que foi criada para beneficiar toda a humanidade, todas as nações e religiões.

Tradicionalmente, o Rosh Hashaná é conhecido como o “Ano Novo”. Ele também é entendido como uma época de julgamento, quando o Criador supostamente tem um acerto de contas sobre nossas ações que aconteceram no ano anterior.

Segundo a Kabbalah, essas duas representações de Rosh Hashaná são imprecisas.

A Kabbalah ensina que a Força a qual chamamos de Deus não preside sobre uma corte celestial, decidindo quem será perdoado e quem será punido. E você está pronto para ler isso – na verdade, Rosh Hashaná ocorre no sétimo mês do calendário hebraico, por issonão significa um novo ano.

E Rosh Hashaná não tem nada a ver com ser judeu! Como eu mencionei muitas vezes, a palavra “judeu” não existe na Torá ou no Zohar no contexto de religião. As pessoas que receberam a Torá de Moisés no Monte Sinai são os filhos de Israel, os israelitas

Então, que negócio é esse de Rosh Hashaná ser um “ano novo” e um tempo de “julgamento” para os judeus?

Vamos descobrir …

O TRIBUNAL DE CAUSA E EFEITO ESTÁ EM SESSÃO

A ciência pode nos oferecer algumas dicas sobre o verdadeiro significado de Rosh Hashaná. Um princípio da física afirma que para cada ação há uma reação igual. Para cada causa há um efeito.

Rosh Hashaná é construído sobre este fundamento – a lei universal de causa e efeito.

Embora possamos não estar cientes disso, quando nos comportamos de maneira desdenhosa, não civilizada ou rude, nós despertamos forças negativas. Quando enganamos, mentimos, roubamos, insultamos, ou prejudicamos outras pessoas, uma força de energia negativa surge e se materializa. Naturalmente, estas entidades e forças das trevas são invisíveis para nós e por isso continuamos a ignorar a sua existência. Isto é para o propósito do livre arbítrio.

Cada vez que perdemos nossa paciência, reagimos com raiva, ou perdemos a calma – puf! – criamos uma força real das trevas, um bloqueio que se agarra a nós. Pare só um minuto e pense em todos aqueles momentos em que você estava mal-humorado em relação ao ano passado.

Essas forças negativas são a causa invisível por trás de todas as coisas que apenas “acontecem” dando errado em nossas vidas.

Rosh Hashaná é a nossa oportunidade de enfrentar e combater toda a energia negativa e bloqueios despertados através de atos egoístas e reativos que cometemos durante o ano anterior. Neste momento especial, o ciclo espiritual do universo é estruturado de forma que as conseqüências de nossos erros descuidados, comportamento intolerante e palavras ofensivas voltam-se para nós com força total!

Agora, eis um conceito-chave: Estas repercussões de nossas próprias ações estão em julgamento diante de nós – não o Criador!

O tribunal de “Causa e Efeito” está em sessão. Pense nisso como um efeito bumerangue.

Cada palavra que falamos, cada ação que realizamos, cada ato que cometemos é outro bumerangue que atiramos para o cosmos. Em cada Rosh Hashaná esses milhões de bumerangues retornam em nossas vidas, sejam eles positivos ou negativos, todos voltam.

Deus-nunca-pune

Além disso, este efeito bumerangue, em Rosh Hashaná não é exclusivo para os israelitas. De acordo com os sábios kabalistas, a experiência de causa e efeito é compartilhada por toda a humanidade durante este tempo específico. Quando Deus disse aos israelitas para se tornarem uma Luz para todas as Nações, significa que nós deveríamos compartilhar esses segredos kabalísticos com todo o mundo, para que todas as nações e religiões pudessem evitar o julgamento, dor e sofrimento.

Vamos colocar tudo em termos ainda mais simples: A Kabbalah ensina que a realidade é como um espelho. Olhe no espelho e sorria, e a imagem sorri de volta. Se xingamos o espelho, imagem nos xinga de volta.

É assim que a vida funciona, quer percebamos ou não. Quando realizamos um ato negativo em nosso mundo, o “espelho cósmico” reflete a energia negativa de volta para nós durante o Rosh Hashaná.

Então, como você pode ver agora, o Criador nunca está nos julgando, e nós nunca somos obrigados a ficar na frente no julgamento do Criador.

Ah, você quer entender este conceito um pouco melhor? Ok, então continue a ler …

Crime e castigo

Deus não castiga.

Deus não dá recompensa.

Este, talvez, seja o maior equívoco das pessoas sobre o Criador.

Há apenas uma Força, uma fonte de energia Divina para todo o cosmos, assim como há apenas uma fonte de força elétrica fluindo em sua casa neste momento.

Esta Força é somente boa, positiva, infinitamente misericordiosa. A maioria das pessoas tendem a chamar esta força infinita de”Deus”.

Agora pensem nisso: a eletricidade enriquece sua vida fornecendo energia para todos os aparelhos de sua casa. Mas esta força mesmo também pode ser usada de maneira destrutiva. Enfiar o dedo em uma tomada de luz, e você pode morrer. Mas a natureza da eletricidade nunca mudou. Seria um absurdo dizer que a eletricidade “puniu” você.

Da mesma maneira, o Criador nunca nos pune. Nunca! Nunca Mesmo!

Nós mesmos escolhemos colocar o dedo na tomada elétrica através de conduta errada, consciente ou inconscientemente!

Nós sempre temos a livre escolha de como reagimos (ou agirmos de forma pró-ativa) para os desafios da vida. Alguma vez você já notou que quando sabemos que algo está errado, muitas vezes optamos por fazê-lo de qualquer maneira? Seja perdendo a calma, comendo em excesso, dormindo em excesso, excesso de trabalho ou reagindo em excesso aos obstáculos e desafios que a vida coloca no caminho, a gente sempre se sente obrigado a fazer o que sabemos que não deveríamos fazer.

Da mesma forma, você já notou que quando sabemos que algo é certo, correto, bom e benéfico para nós, abrimos mão pela opção negativa? Ou postergamos até esquecermos completamente?

Claro que você faz isso.

Você faz isso o tempo todo quando se trata de alimentação saudável, exercício físico, passando mais  tempo com sua família, tentando controlar seu temperamento, indo ao  dentista, não gritando com seus entes queridos, etc.

Quer saber? Nós temos a liberdade para exercer ações positivas ou negativas. A escolha é sempre nossa. Mas o que você pode não estar atento é para o fato de que há uma força escura e perigosa que constantemente tenta convencê-lo a escolher a ação negativa de forma incansável.

Vamos agora definir o conceito de atividade negativa, e por sua vez, ver como nós acidentalmente executamos delitos a cada dia em nossas vidas.

Crimes e Pecados

Atividades negativas podem se materializar tanto em escalas grandes quanto pequenas. Considere os “pecados” de assassinato, língua má e adultério:

Assassinato

Podemos matar alguém fisicamente, ou também podemos matar alguém emocionalmente e espiritualmente. Podemos matar o corpo físico, ou podemos também assassinar o caráter de uma pessoa (quem não gosta de fofocar sobre outras pessoas?). Podemos destruir os relacionamentos de alguém, ou podemos também arruinar o seu sustento quando os enganamos em um negócio.

A Kabbalah ensina que o pecado de “derramamento de sangue” não se limita à violência física. “Derramar sangue” também se refere à vergonha e constrangimento que causamos a outrem, obrigando o sangue a correr para os seus rostos pela humilhação quando brigamos ou humilhamos por causa de nossas próprias inseguranças e egoísmo.

Falar mal

Segundo a Kabbalah, qualquer forma de discurso desagradável ou fofoca – até mesmo sobre alguém que você nunca conheceu – é um dos crimes mais graves que uma pessoa pode cometer. Discurso tem enormes poderes. Quando falamos mal dos outros, não só prejudicamos suas vidas, mas também prejudicamos a nós mesmos e até mesmo o mundo inteiro.

Em Rosh Hashaná, nossas palavras prejudiciais voltam para nos assombrar!

língua-má

Você pode negar isso. Você pode contestar isso. Você pode viver em auto-negação. Mas descrença na lei da gravidade não vai impedi-lo de bater na calçada, se você pular de um arranha-céus.

Fala mal, é uma situação sem vitória. E pagamos por isso cada vez que fazemos isso. Talvez Karen Berg explica melhor quando ela afirma: “As pessoas devem estar mais preocupadas com o que sai de suas bocas do que o que entra em suas bocas.”

Adultério

O conceito de adultério não se limita a casos extraconjugais. Pode-se também cobiçar negócios de outra pessoa, seus filhos, ou seus bens materiais. Inveja e adultério ocorrem quando deixamos de apreciar por completo tudo o que temos. E esta falta de apreciação ocorre quando ganhamos nossos bens através de um comportamento egocêntrico. O momento em que você lançar o seu olho nos bens de outra pessoa, e fantasiar que são seus, ou sentir ciúme em seu coração, você cometeu uma forma de adultério.

Muito assustador hein? Muito difícil de admitir, não é?

UM APELO

Agora que entendemos que há repercussões reais associados com o nosso comportamento negativo, grandes e pequenos, podemos tentar pedir um perdão, ou procurar exoneração por ignorância da lei de causa e efeito.

Desculpe.

A ignorância da lei não é desculpa, e as leis naturais do universo não podem ser violadas sem consequências. Você não pode alegar ignorância da lei de eletricidade enquanto você está tocando um fio de tensão alta.

Mas não se desespere! É também uma lei espiritual do universo que, quando uma pessoa alcança uma mudança básica em sua própria natureza, o universo deve responder e refletir essa energia milagrosa de volta para nós. Podemos, então, usar essa energia para alterar nosso destino e desviar julgamentos.

A primeira coisa que devemos fazer para trazer a mudança é admitir que somos culpados. Você precisa aceitar a responsabilidade.

Você tem que se tornar responsável por suas ações – especialmente as que nem sequer tem consciência! (Isto é, talvez, a coisa mais difícil de fazer)

Mas você pode fazê-lo. Basta fechar os olhos agora e deixar ir. Admita. Pegue a responsabilidade. Pesquise dentro de si. Admita que egocentrista maníaco você é em vários momentos de sua vida!

Não se preocupe – nós ainda amamos você, incondicionalmente! Na verdade, você vai se surpreender como as pessoas realmente ficarão mais próximas de você quando você admitir todos os seus traços egocêntricos e de ciúmes. Eles começam a se sentir bem com você, por razões que nem sequer entendem. Quando você age com o ego, a “amizade” desses amigos é na verdade baseada em medo ou auto-interesse, ou outros ilusórios falsos pretextos. Portanto, não tenha medo de confessar e mostrar o seu lado vulnerável.

Agora, com todo o seu coração e alma, você deve fazer todos os esforços para mudar nossos caminhos durante a conexão de Rosh Hashaná.

Esta mudança interna começa com uma explosão poderosa e majestosa de um chifre!

O SEGREDO DO SHOFAR

Infelizmente, a maioria das pessoas associam o toque do shofar com a tradição.

É visto como uma atividade cerimonial. Um ato simbólico de comemoração.

Nada, mas nada, poderia estar mais longe da verdade.

Francamente, rituais e simbolismo tradicionais não oferecem nenhum benefício prático para a nossa existência moderna. Quem precisa deles? Quem se importa com eles?

Os kabalistas antigo concordavam piamente com isso.

E porque temos permanecido ignorantes quanto ao verdadeiro propósito do Shofar, seu efeito em nossas vidas tem sido insignificante. Dois mil anos de dor e sofrimento são a prova de que a dura verdade. Ao invés de ser um instrumento incrível de poder, o Shofar manteve-se um símbolo da tradição infrutífera.

Siga esse raciocínio com muito cuidado …. O poder do Shofar pode ser expressado quando o conhecimento de sua verdadeira finalidade é instaurado dentro de nossa consciência. Em outras palavras, saber por que sopramos o Shofar é a forma de ligar a corrente elétrica.

Conhecimento dá poder ao Shofar!

Então, o que é o Shofar, você se pergunta?

Boa pergunta. (E eu estou feliz e muito impressionado que você ainda está lendo.)

Em essência, é uma arma que vem direto de Star Wars – não o filme, mas o programa militar dos EUA: a Iniciativa de Defesa Estratégica. (Agora tente explicar esse conceito há alguns milhares de anos atrás. Alguma surpresa porque a Kabbalah foi chamada de misticismo?!)

Na década de 1980, durante o mandato de Ronald Reagan como presidente dos EUA, o exército americano planejou um sistema de defesa que pode efetivamente evitar que um míssil nuclear atinja seu alvo. A estratégia envolveu vários satélites a laser que orbitam o planeta que podem derrubar qualquer mísseis lançados contra os EUA.

Em termos espirituais, os mísseis nucleares correspondem aos decretos de julgamento vindo em nossa direção. Os bumerangues! E nós somos os alvos – ou, mais especificamente, os alvos são os bloqueios negativos (puf!) que são incorporados em nossa alma como resultado de nosso comportamento egocêntrico em todo o ano anterior.

Para recapitular, cada vez que reagimos durante o ano passado, criamos um bloqueio, um sensor remoto para que os “bumerangues do juízo” possam encontrar seu alvo durante o Rosh Hashaná.

Os “julgamentos” são como um sensor de calor dos mísseis que detectam seu alvo. Ao contrário dos satélites militares de laser que explodem os mísseis, o Shofar é ainda melhor e remove os alvos propriamente ditos! Em outras palavras, o Shofar bane todos os bloqueios desagradáveis e alvos de dentro do nosso ser.

Agora, os mísseis não têm para onde ir! Eles não podem detectar seus alvos porque seus alvos foram removidos! Vamos examinar ainda mais essa idéia.

ARMA A LASER

O som que emana do shofar funciona como um feixe de laser espiritual que dissolve todos os bloqueios de energia negativa que criamos ao longo dos 12 meses anteriores. Assim como um ultra-som dissolve as pedras nos rins desagradáveis que causam uma dor excruciante.

Estes bloqueios que inserimos em nós mesmos são o que atraem o julgamento/mísseis. O som místico do Shofar atua como um agente de limpeza, uma vibração de ultra-som místico que permeia cada fenda em nosso ser, removendo resíduos negativos e purificando a nossa alma. Uma vez que estes bloqueios são removidos, os julgamentos perdem seus alvos.

Wooosh, e os mísseis passam bem acima das nossas cabeças, não atingindo o alvo!

Destruindo as provas

Outra forma de compreender a função do Shofar é por meio de uma analogia seguinte: Imagine-se como um réu em um tribunal. Você está contra um promotor público qualificado. A única missão dele é obter um veredicto de culpa contra você, e ele possui todas as provas necessárias para conseguir sua sentença de culpado.

Mas suponha que você possa destruir todas as provas dele. Imagine se você pudesse acabar com todos os depoimentos e todas as provas, e queimar toda a documentação que apóiam e provam o seu caso.

Isto é precisamente o que o som do shofar realiza nos Mundos Superiores!

Se formos sinceros ao mudar nossos caminhos, então, esse compromisso verdadeiro, junto com as explosões do Shofar, literalmente destroem todas as provas contra nós.

O advogado de acusação do escritório de advocacia infame Satan & Satan perde seu caso. Ele está diante da lei universal de causa e efeito, sem um pingo de provas.

Caso encerrado!

Satan

ENTRETANTO…

Há dois pré-requisitos:

1. Um genuíno desejo de transformar e mudar nossos caminhos é uma das forças que ativa o poder do Shofar. Se não quisermos realmente mudar, o som é inútil

2. Se não temos total certeza e convicção no conhecimento sobre o poder do Shofar, nossas dúvidas se tornarão uma profecia auto-realizável. Rosh Hashaná continua a ser a mesma tradição antiga que tem sido por milhares de anos – uma tradição chata e irrelevante para até 99% do mundo.

PORTANTO…

Se você gostou do que leu até agora, agora você pode ir além e aprender um pouco mais.

Lembre-se, cada nova sabedoria que você adquirir, é também a própria substância da Luz espiritual em si. Assim, quanto mais você souber, mais você irá prosperar durante o evento!

Então desligue seu telefone celular por mais 2 minutos, desconecte seu e-mail, ignore as mensagens de texto e do homem dos Correios na porta, e venha descobrir alguns segredos mais impressionantes sobre este acontecimento cósmico antigo…

NÃO SE TRATA DE UM NOVO ANO

Então, qual é a confusão sobre Rosh Hashaná ser um Ano Novo? Esta parte é um pouco mais complicado então leia com atenção.

CÓDIGO NO TEMPO

Rosh Hashaná não é o ano novo, como geralmente se acredita, mas é a cabeça ou a semente do ano.

“Rosh” significa “cabeça”, indicando esta é a cabeça de um ano.

Pense nisso dessa forma: assim como uma semente de maçã gera uma macieira, uma semente negativa gera um ano negativo.

Da mesma forma, uma semente positiva gera um ano positivo. Rosh Hashaná é a nossa oportunidade de escolher a semente que desejamos plantar para o nosso próximo ano. Assim como a sua cabeça e cérebro controla todo o seu corpo, o Rosh Hashaná controla o ano inteiro. Rosh Hashaná é a semente do ano.

Quanto mais difícil nós trabalhamos em mudar nossos caminhos e removendo os nossos traços negativos, maior a energia positiva que injetamos na semente. Então, a semente do ano germina com frutos de paz e prosperidade, ao invés de caos e conflito.

Por esta razão, o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês hebraico conhecido como “Tishrei”.

Embora este mês seja o sétimo mês do ano no calendário hebraico, ele é conhecido como o chefe de todos os meses – ou a cabeça de todos os meses.

O Shofar nos ajuda a esclarecer esta ligação. (Atrevo-me a adivinhar que não há um rabino no planeta que saiba o que você está prestes a aprender sobre o Shofar e sobre Rosh Hashaná ser a cabeça do Ano, e não no ano novo).

O Shofar é realmente um chifre de carneiro, tirada da cabeça de um carneiro.

Por que um carneiro?

carneiro

O carneiro é o signo de Áries, do mês hebraico de Nissan, que representa o verdadeiro ano novo no calendário hebraico.

Então, de certa forma, nós realmente nos conectamos com o conceito de ano novo, mas fazemos isso na Cabeça do Ano, ou em um nível de semente.

Isso foi um pouco complicado? Penso que sim. Vamos tentar de novo …

• Nós temos o poder do Ano Novo – representado pelo chifre de carneiro e do mês hebraico de Áries ou Nissan, que é o verdadeiro ano novo.

• E nós temos a cabeça do ano, representado pelo mês hebraico de Tishrei e do fato de que o shofar vem da cabeça do carneiro.

Uma dúzia de explosões do Shofar, juntamente com o nosso esforço de verdadeira transformação de nossos traços negativos, nos dá o poder para assumir o controle sobre toda a criação no que se refere às nossas vidas. Nós controlamos a semente, o cabeça de todo o ano. E nos elevamos acima das influências das estrelas e dos planetas.

Curiosamente, esta data específica do Primeiro de Tishrei está secretamente codificada na Bíblia na primeira palavra – “Beresheet” – que significa “No início” Se você reorganizar as letras hebraicas que compõem a palavra “Beresheet” que você vai encontrar a frase “Primeiro de Tishrei.” Que legal!

No meu próximo artigo, vamos ir um pouco mais fundo ao descobrir como Rosh Hashaná pode prevenir ataques cardíacos, derrames, altos níveis de colesterol ruim e, no processo, gerar a paz no mundo ao mesmo tempo. Vamos descobrir algumas conexões interessantes entre o chifre de carneiro e da traquéia do corpo humano.

Se você está pronto para Rosh Hashaná – Parte 2, clique aqui

http://estudantesdekabbalah.com/2012/09/11/rosh-hashana-parte-2

domingo, 30 de junho de 2013

A Promessa de Abraão é passada para Efraim

promessa efraim

Meditemos passo a passo as promessas para Avraham e o comentário que Yacov (Israel) faz ao cumprir na transmissão da mensagem profética: Bereshit (Gênesis) 12:3 / 17:4 

Observe que Israel (Jacó) transfere a benção de Avraham (Abraão) para o filho de Yossef (José): EFRAIM e sua descendência. 

Gênesis. 48:3-6 / 48:17-20 / Deut. 33:13-17

Gênesis 49:22-26 - Por que Yossef foi separado (Consagrado) sobre os Irmãos?

Há semelhança do descendente de Yossef - Efraim - e o ajuntamento de povos que é citado em Bereshit 49:10, e qual o papel de Judá nesse ajuntamento? Porque, o de Efraim já é evidente. Jeremias 31:8,9.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Identificar Shiloh - A alma secreta do Mashiah


Comentário para Parashat Vayehi
Por Rabbi Ariel Bar Tzadok

"O pessoal não se apartará de Yehuda, nem o cetro de entre seus pés, até que venha Siló,
ea obediência do povo ser dele. " (Bereshit 49,10)
Neste parasha, Ya'aqov Avinu abençoa seus filhos antes de sua morte. No que diz respeito
para Yehuda, Ya'aqov faz referência a "Shiloh". Contudo, nenhuma explicação é dada como
para que Shiloh é. De acordo com Onkelos, Midrash Rabá e Rashi, o nome
Shiloh é uma referência para o futuro Melekh hamashiah.
A crença na Mashiah e aguardando a sua vinda é um dos Treze Princípios da
A fé judaica. É uma crença central da Torá. No entanto, o estudo sobre a vinda de
Mashiah, como isso deve ocorrer e que isso é para dizer para a humanidade não é
generalizada.
Rambam escreve sobre a vinda do Mashiah no seu Melakhim Hilkhot. No entanto, ele
enfatiza que não há o que ele escreve são suas próprias opiniões e não necessariamente
a única forma de entender o assunto. Por outro lado, a literatura mística
do santo Mekubalim é rico com material sobre o tema do Mashiah, quem ele é,
por isso que ele é eo que ele está a realizar. Este material é no entanto raramente feito
disponível para pessoas de fora das escolas Mekubalim, tanto mais disponíveis em uma
outra língua que não o hebraico. Embora este tópico justamente merece ser coberto em
profundidade em um livro próprio, é suficiente por enquanto apenas para roçar a superfície e aprender
Mashiah que realmente é eo que podemos fazer para ajudar a acelerar a sua vinda.
Quanto ao nome "Shiloh", as notas HaTurim Baal que seu Gematria
(Valor numérico das letras) é o mesmo que o nome do Moses. Enquanto o
Baal HaTurim não elaborar sobre isso, o mestre Mekubal rabino Haim Vital
faz, em sua Sha'ar HaPesukim (Vayehi 20B). Houve sempre uma
interessante relação mística entre Moisés eo Mashiah. Um deles era o nosso
primeiro redentor ea outra será a última. A questão é se este
relação vai mais longe. Moshe Rabbeynu e Mashiah, qual é o seu
relacionamento? O rabino Haim nos dizer: Copyright © 2001 por Ariel Bar Tzadok. Todos os direitos reservados.
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"Ele já foi referida no Zohar (1,25 B), Ra'aya Mehemna (Pinhas
246B), e o Tikunim (21,52 B) com [o nome] Shiloh é numericamente igual
[O nome] Moshe, pois é ele que está Mashiah Ben David. ... Agora, relativamente
Mashiah Ben David, está escrito: "Eis o meu servo será iluminado, ele
será exaltado e elevado, e ser elevado imensamente "(Yishaya 52, 13). [Ele
será] "exaltado" mais de Avraham, "exaltado" mais de Yitzhak, "elevado"
mais de Ya'aqov e "imensamente" mais de Moshe.
Esta é a explicação, Mashiah Ben David irá merecer o Neshamah do
Neshamah, que nem mesmo Moshe mereceu receber. Temos, assim, descobrir que o
primeiro pastor, Moshe, ele próprio será o pastor final, assim como nossos sábios
já referido no Midrash. Portanto, "Shiloh", que é o Mashiah e
Moshe, somam um valor numérico igual. Porque eles são um, [o único
diferença] é que o Mashiah é o Neshamá do Neshamá de Moshe ".
Aparentemente, o rabino Haim está nos dizendo que o próprio Moshe Rabbeynu está por vir
de novo e ser o Mashiah. Embora isto seja verdade, é ao mesmo tempo não é exactamente
verdade. O rabino Haim afirma claramente que Mashiah será o Neshamah do
Neshamah de Moshe Rabbeynu, que é um nível de alma que Moshe não
adquirir quando viveu aqui na terra. No entanto, o rabino Haim não menciona a nós
aqui que este Neshamá do Neshamá de Moshe Rabbeynu já
encarnado na Terra e nós sabíamos esta alma por um nome diferente de Moshe
Rabbeynu.
Este é um mistério intrigante, a maior alma de Moshe Rabbeynu, que não é nada
diferente do Mashiah se já encarnou na Terra? Quem? Quando? Em
Para entender isso, devemos primeiro saber mais sobre este Neshamah do
Neshamah de Moshe Rabbeynu e que relação Moshe teve com este sublime
aspecto de sua própria alma. Isso vai exigir de nós a mergulhar em algumas das mais profundas
segredos da Torá.
Em Êxodo 3:2, que afirma: "E o anjo do Senhor lhe apareceu em uma chama de
fogo de dentro do mato. "Esta é a famosa história da sarça ardente, mas
notar que ele é especificamente o "anjo do Senhor" que aparece a Moshe, e
não HaShem si mesmo. O Ben Uziel Targum mesmo identifica este anjo por nome,
e traduz a seção início deste verso como ", e Zag ..., (desculpe, não
nomes de anjo permitidos na tradução) que o anjo de D'us foi revelado a ele. "O
Perush Yonatan identifica este anjo e chama o professor de Moshe Rabbeynu
(Rabo, ou seja, o seu rabino). Este anjo é também conhecido como o Príncipe da Torá.
O que devemos fazer agora é aprender mais sobre este anjo Zag ... e sua
relação com Moshe Rabbeynu e à Torá. Copyright © 2001 por Ariel Bar Tzadok. Todos os direitos reservados.
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O Gaon de Vilna revela um profundo segredo em seu comentário ao Sefer
Yetzirah (1:1, ofan 3, 3a) que lança uma grande visão sobre a relação entre a
homem e sua alma Neshamah. "A alma Neshamah é a mente [um homem] que
ensina-lhe conhecimento. É mazal de um homem (guiando destino) e seu anjo
(Professor espiritual), como é conhecido. [A alma Neshamah] existe no céu e [apenas]
faíscas [dele] descer a um homem para guiá-lo e esclarecê-lo. "
O Gaon está nos dizendo que o professor angelical de alguém, magid e guia não é outro
que é uma alma superior. Quanto a Moshe Rabbeynu, a sua alma era Neshamah
na verdade, o Neshamah de seu Neshamah. Zag ..., o professor angelical que ensinou
Moshe Rabbeynu Torah no céu não era outro senão o próprio Neshamah Moshe
da sua Neshamá. Em outras palavras, o anjo que ensinou Moshe Rabbeynu foi
ninguém menos do que o seu Eu Superior, que não é outro senão Mashiah.
Aparentemente, portanto, Melekh hamashiah é um anjo. No entanto, que tipo de homem é
um anjo? Os anjos, por definição, estão em um nível inferior ao neshamot dos homens.
Portanto, para este "anjo" ser um "anjo" e, ao mesmo tempo, ser Moshe
Neshamah de Neshamah de Rabbeynu, ele deve ser um ser sublime muito especial.
Na verdade, este Zag ..., Príncipe da Torá, não é outro senão o Sar HaPanim (o
anjo da Presença de G-d), Hanokh - se MemTet. Enoch como é bem conhecido
ascendido ao céu vivo (Gn 5:24) e foi transformado no anjo
MemTet. MemTet é o principal arcanjo cujo nome é o mesmo que o seu
Mestrado e como o Senhor também tem setenta nomes, um dos quais é Zag ...
Rabi Haim Vital confirma isso para nós em seu Likutei Torah (Vilna 19a), onde ele
afirma claramente que: "Enoch estava em um nível mais elevado do que Moshe pois ele era seu
professor. Ele era o anjo Zag ... para ele alcançou o Hayah (a alma Hokhma)
e Moshe o Neshamah (a alma Binah), mas Mashiah será alcançado o Yehida
(A alma Keter). "
Zag ... era professor de Moshe Rabbeynu no Céu, assim, o professor de Moshe era
ninguém menos que Enoch-MemTet. Enoch-MemTet está relacionado com o de Neshamá
o Neshamah de Moshe Rabbeynu em que ele é mais um degrau na escada da
almas. No entanto, Mashiah ainda é um passo maior. Moshe Rabbeynu, Hanokh e
Mashiah, portanto, compartilham um vínculo único. Estes três indivíduos compartilham o mesmo
alma, cada um em seu próprio nível. Isto não é uma ocorrência única, para Avraham
Yitzhak e Ya'aqov também compartilhavam a mesma alma, cada um em seu próprio nível.
É preciso entender algo aqui sobre as relações de almas. Todas as almas
de Israel estão interligados e numa forma sentido um grande super-alma. Este foi
a natureza da alma de Adão antes da queda. De acordo com um ensinamento secreto
gravar em Sefer Emek HaMelekh, certas almas deixou Adão antes da queda e
assim, não desceu com os outros. Estas foram as almas que emanavam Direitos de autor © 2001 por Ariel Bar Tzadok. Todos os direitos reservados.
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três sefirot celestial Binah, Hokhma e Keter. Estas almas coletivamente
ficou conhecido como MemTet. Os três sefirot de Binah, Hokhma e Keter são
para sempre unidos. Portanto, Moshe Rabbeynu, Hanokh e Mashiah são todos
mesma alma. Cada um deles em conjunto, por conseguinte, é Zag ..., MemTet e Melekh
Hamashiah. No entanto, o mais alto dos três, a alma do Mashiah, é a Keter
(Coroa). Ele é chamado a alma fonte de Adão e de Israel. Confesso que na minha
brevidade que revelaram uma polegada e escondeu uma milha. Isto é necessário para
agora.
Regras mais MemTet universo inteiro do G-d, não só aqui no planeta Terra. Assim
quando Melekh hamashiah vem, ele será MemTet encarnado. Como tal, ele vai
servir como G-d 'regente sobre o universo inteiro, e não apenas o rei aqui na terra.
Mashiah será a HaShem que Yosef foi a Faraó no Egito. Assim, vemos
que o papel ea autoridade do Mashiah não se limita a este mundo. Muito
mais é revelado nos escritos místicos sobre Mashiah e sua missão, ainda, eu
deve ser breve por falta de tempo e espaço.
Há uma lição prática a ser aprendida de conhecer a verdadeira identidade do
Mashiah. Entendendo que ele é a alma fonte de toda a Israel, cada um de nós
deve perceber que temos uma centelha de Mashiah dentro de nós. O Baal Shem Tov
escreve: "Cada um de Israel precisa corrigir e preparar essa parte da estatura
Mashiah o que está relacionado com a sua alma. Como é conhecido [as três letras que soletrar
o nome] Adam (A'D'M) representam Adam, David, Mashiah.
A estatura original de Adão [antes da queda] foi a partir de uma extremidade do mundo
o outro (Hagigah 12a). As almas de todos Israel foram incluídos [e unida] dentro
Adam. Após o pecado, sua estatura era menor. Assim, se torne no Mashiah
"Estatura completa" de todas as almas de Israel. . como Adão era antes da queda.
Portanto, cada um de Israel precisa preparar essa parte da estatura da
Mashiah que está relacionado com a sua alma, até que toda a imagem é retificada e
completar. "(S.B.S.T. Nitzavim 8).
Quando nos perguntam quando vai Mashiah vem eo que podemos fazer para encurtar seu caminho,
devemos primeiro olhar para dentro antes de olhar para fora. Ao ler Rambam, podemos
tirar a conclusão de que para trazer Mashiah, precisamos travar uma guerra. Embora isto seja verdade,
devemos lembrar que a primeira guerra que precisamos travar e vencer é a guerra contra o
os defeitos dentro de nossas almas. Devemos trazer Mashiah para nós mesmos
psicologicamente antes de podermos esperar para trazê-lo politicamente.
A vinda do Mashiah não é um mero evento político. Quando Mashiah vem, ele vai
mudar o curso dos acontecimentos humanos e evolução sempre. A encarnação de
arcanjos entre nós não é pouca coisa. Mashiah não é um mero homem, nem mera
anjo. Embora ele vai nascer um ser humano normal de carne e sangue Copyright © 2001 por Ariel Bar Tzadok. Todos os direitos reservados.
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pai e mãe, (como eram Enoch e Moshe Rabbeynu), a alma do Mashiah
irá incluir nele todos os nossos.
Ele será um verdadeiro "super-homem", como foram Enoque e Moshe Rabbeynu antes dele.
No entanto, cada um de nós tem uma centelha desta "super-homem / mulher" dentro de nós. Quando
observar Torah e mitzvot, estamos fortalecendo o aspecto de Mashiah dentro
nós mesmos e dentro de Israel coletiva. Mashiah é a "alma pai" de Israel. Como
como ele pode e vai transformar o mundo usando o poder que ele tem recebido de
nós.
Neste momento, devemos renovar nossos esforços para fortalecer a nós mesmos, para refinar nossa
almas para o bem de Israel coletiva. Devemos nos preparar para
Mashiah. Só então Mashiah estar pronto para nós.
Shabat Shalom.

shilo

Efraim é o primogênito

primogenito

Yeshua (Jesus) pode ser considerado Mashiach Ben Yosef ?

A RESSURREIÇÃO DE MASHIACH BEN YOSEF

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Compare o que diz a tradição judaica sobre a ressurreição de Mashiach Ben Yosef e o que DIZEM os 'messiânicos' e similares quanto à SUPOSTA 'ressurreição' de 'Yeshua'..

Mashiach Ben Efraim / Mashiach Ben Yoseph

EfraimNa tradição judaica, aparece uma figura identificada como Mashiach ben Yosef (Messias filho de José), também conhecido como Mashiach ben Efraim, que antecede a vinda de Mashiach. Este indivíduo é um descendente do patriarca bíblico Yoseph (José) e seu filho Efraim, por cujo nome ele é identificado.Enquanto Mashiach é da tribo de Judá e da monarquia davídica, Mashiach ben Efraim está ligado à tribo de Efraim, que o rei do Reino do Norte normalmente veio depois de o povo judeu dividiu após a morte de Shlomo HaMelech (Rei Salomão). Papel preparatório de Mashiach Ben Yoseph é, portanto, um símbolo da unidade judaica renovada, que culmina com a vinda de Mashiach ben David (Messias filho de David), que está sentado como Rei sobre o Reino Unido, como fez o grande reis Dovid (David) e Shlomo.

Somos informados de que Mashiach ben Yoseph vai morrer no campo de batalha, apenas para ser ressuscitado pelo Mashiach. Devido a este aspecto da tradição sobre Mashiach ben Yoseph, muitos missionários têm apelado para ele como uma ferramenta polêmica para argumentar que a sua visão de um Messias sofredor é de fato legítimo. Eles argumentam que esta tradição é uma "teoria" que tenta reconciliar as passagens que eles identificam como predizer os sofrimentos do Nazareno com essas passagens da T'nakh que na realidade predizem Moshaich ben Dovid.

Praticamente nenhum escritor antigo rabino negou que o tema das duas linhas da profecia era uma figura messiânica. No entanto, eles simplesmente não conseguia imaginar como um indivíduo, em uma vida, tanto poderia regra e Reigh no trono de Davi para sempre e sempre, e ainda assim ser desprezado rejeitado, sofrer e morrer. Consequentemente, eles conceberam a dividir o Messias em dois, criando um Messias para cada linha da profecia. No entanto, como veremos, um indivíduo pode realizar ambas as linhas de profecia. Isso exige uma ressalva: Ele teria que vir duas vezes.! (The Search for Messias, Eastman, Smith, página 119120).
Eles concluem que a história tem mostrado que não há "dois Messias", mas um Messias com duas missões e duas "vindas".

Agora, a disputa por alguns no mundo cristão que esta chamada "teoria" é uma reação pós-cristianismo para o Nazareno é injustificada, "Esta teoria não aparecem no Talmud até o século 3 dC Até então, todos concordaram que havia apenas um Messias "( Yeshua, o Messias , página 60). uma tradicional judaísmo não cometeu ensinamentos tradicionais de textos escritos até depois da destruição do Segundo Beit Hamicdash tornou-se necessário a fim de que eles se tornaram esquecidos. Portanto, os ensinamentos tradicionais, tais como aqueles encontrados no Talmud e do Midrashim onde transmitida oralmente até depois da hora do Nazareno. Por definição, então, qualquer ensino tradicional não explicitamente escrito em T'nakh não tem confirmação textual até depois da hora do Nazareno. A tradição de Mashiach ben Efraim, embora não mencionada no Mishnah, que lida principalmente com a Halachá (lei), está registrado no Gemora (Sucah 52b), e de outras fontes que representam as primeiras fontes tradicionais comprometidas com a escrita. Além disso, estas fontes não têm nenhuma indicação de polêmica contra-cristão além do fato óbvio de que eles não concordam com a doutrina cristã!

Quando examinamos o material de fonte primária da Moshaich ben Efraim tradição, vemos que a afirmação de que missionário é em resposta à interpretação bíblica cristã é um absurdo. Enquanto o Gemora em Sucah, representando a principal fonte para esta tradição, cita vários versos do T'nakh e vários outros são adicionados em outros textos, há apenas um que é aplicada ao Nazareno pelos cristãos (Zacarias 12:10). 2 E enquanto Zacarias 12:10 podeparecer para resolver um importante ponto em polêmicas cristãs, ela não é usada como tal pela Escrituras cristãs e esperamos mostrar que contexto ele se encaixa na tradição de Moshaich ben Efraim muito melhor desde a passagem sugere alguém que morre no campo de batalha como Moshaich ben Efraim, mas ao contrário do Nazareno.

Entre os outros versículos citados como fonte bíblica para esta tradição, vemos que é impossível que Moshaich ben David e Mashiach ben Efraim para ser um único indivíduo com dois papéis. Uma fonte em T'nakh é a profecia de Zacarias 02:04, que descrevem quatro "artesãos" que combatem as quatro nações que oprimem Israel. Estes "artesãos" estão identificados no Gemora Sucah 52b como Mashiach ben David e Mashiach ben Yosef, Eliyahu, e como o "Kohen Tsedec" Malchizedek. Contrariamente à afirmação missionário ao contrário da tradição de Mashiach ben Yosef não é uma teoria derivada de referências ambíguas a um único Messias com dois papéis aparentemente conflitantes, mas sim com base em fontes bíblicas que descrevem explicitamente várias pessoas envolvidas no resgate de Israel a partir de seus inimigos.

Outra fonte que indica que a redenção messiânica final não será o trabalho exclusivo do Mashiach ben David mesmo é Obadias 1:21 que diz: "E salvadoresvai subir o Monte Sião, para julgarem o monte de Esaú, eo reino será Hashem. "A referência plural de "salvadores" impede a possibilidade de essa tradição ser sumariamente demitido como sendo, "na realidade", um indivíduo com duas missões. Obadias anteriormente no versículo 18 descreve a Casa de Yoseph como uma chama que irá devorar Edom como palha. Isto significa que a redenção messiânica deve ter a participação dos descendentes de Yoseph, a qualificação não atendidas por Mashiach ben David.

É interessante notar que quando Deus tirou dez tribos do norte da Casa de Davi, Ele designou Jeroboão como rei. Jeroboão era da tribo de Efraim (1 Reis 11:26) e Deus prometeu que se ele foi obediente, então ele também teria uma dinastia duradoura como o rei Davi (1 Reis 11:38). Enquanto ele finalmente não obedecer a Deus e perdeu a oportunidade, esta promessa (que eu não tenho nenhuma dúvida a promessa de Deus era sincero) é muito mais fácil de conciliar com a noção de que o Mashaich é um rei justo da linhagem de David (que poderia governar junto lado um rei justo de Efraim) do que a divindade theoanthropic única de fé cristã.

Assim, vemos que enquanto a afirmação de David Chernoff, que, "Em nenhum lugar em toda a Palavra de Deus ou Tanach é o Messias já falou no plural" (Yeshua, o Messias , página 61) eo pedido similar "Como se examina todos os conhecidos do Antigo Testamento profecias messiânicas de e acharia que não há evidência bíblica direta para vários Messias. Em cada caso, apenas os pronomes pessoais singulares são usados ​​para descrever a origem, ministério e destino do Messias. " ( The Search for Messias página 121) pode ser tecnicamente correto, não leva à conclusão de que ele propõe que existe um Messias com dois papéis. O fato é que em nenhum lugar na Bíblia judaica é chamado Messias tal, ou o equivalente hebraico Mashiach . O termo é de origem pós bíblica, ainda de acordo com a interpretação cristã há, no máximo, duas ou três passagens "messiânicos" que usam o termo traduzido como Messias, em referência ao Messias, "Vale ressaltar que a palavra" messias "não aparece em tudo no OT (. a AV de Dan 9:25 está incorreta, pois deveria ler "o ungido") e só raramente na literatura intertestamental "( Evangelical Dictionary of Theology , página 710).Mas, embora a nomenclatura não pode ser utilizado há indicações bíblicas que sugerem mais do que um participante ativo na redenção final, e, particularmente, a participação de quem descendem de Yoseph. De facto, com respeito ao uso real do termo "messias":

Manteve-se aos Salmos de Salomão ( ca . 48 aC) para fornecer a um confirmado e repetido evidência do uso técnico do termo [Messias] na literatura intertestamental. Esta literatura demonstra, portanto, uma expectativa difusa sobre o Messias. Ela fala de um Messias de Davi, de Levi, de Joseph, e Efraim. Os Manuscritos do Mar Morto aumentar a confusão, referindo-se a Messias de Aarão e Israel. ( Evangelical Dictionary of Theology , 711)

Além disso, toda a terminologia de "Two Messias de" usado pelos missionários é, parece-me, em grande parte de sua própria invenção. Enquanto as Escrituras ea tradição aludir a essa figura, ele continua sendo de importância secundária (certamente em fontes oficiais e tradicionais, eu não estou familiarizado ou interessados ​​em Salmos de Salomão ou o Rolos do Mar Morto, que realmente não refletem judaísmo rabínico, o contexto deste argumento é geralmente levantada in). Ele é um "Mashiach", ungido, não O Mashiach. Ele é um mashiach no sentido em que é usado em todo o T'nakh, um líder. Em contraste Mashiach incondicional refere-se ao redentor final da Casa de Dovid que levará a Israel do exílio e reuni-los sob o trono de Dovid. Assim, enquanto Mashiach ben Efraim na tradição judaica pode ser "um Mashiach", como muitos outros líderes dos judeus mencionados no T'nakh é muito correto dizer que o seu é inequivocamente ONE Melech HaMashiach encontrados tanto em Escritura e tradição judaica: Mashiach ben David.

Mashiach Ben Efraim era, e é, uma parte legítima da tradição judaica ortodoxa.E enquanto a sua morte representa uma representação sombria da redenção messiânica não é inevitável. Saadia goesa nos diz em " O Livro de crenças e opiniões "que esses eventos, como outras profecias de punição, não precisa vir a acontecer, se nos arrependermos corretamente antes da vinda do Mashiach.Esses eventos não são parte e parcela da redenção messiânica, mas uma possível vir para fora se não o fizermos corretamente nos preparar para a era messiânica.Eles certamente não são um spin judaica sobre as inúmeras profecias cristianismo uma aplicação errada do Nazareno, vemos em outro lugar que seu contexto geral, fornecer uma explicação bastante óbvia. As fontes bíblicas para o Mashiach ben Yoseph tradição são quase inteiramente sem relação com textos de prova missionárias e em si negar a possibilidade de um indivíduo como sendo o assunto. A única suposta semelhança vemos no material de origem do "Mashiach ben Yoseph" tradição é que ele morre e ressuscita ... algo tanto judaica e cristã tradição atribuir como o destino de todas as pessoas justas. Para um missionário para traçar paralelos entre dogma cristão ea tradição de Mashiach ben Yoseph é injustificada e enganador, particularmente se capitalizar sobre o fato de não relacionado que nome hebraico do marido de Maria foi Yoseph, quando o nome na verdade refere-se ao Yoseph patriarca.

Vem Shilóh, reunir os povos!

shiloh vem

Bereshit (Géne­sis) 49.10
“O cetro não se arre­dará de Judá, nem o bas­tão de auto­ri­dade den­tre seus pés, até que venha Shilóh, e a ele obe­de­ce­rão os povos.”